quarta-feira, 22 de outubro de 2008

É possivel dizer o que é o real?


Prof. Wilton Oliveira

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Feira de Cultura

Olá galerinha!!!!

Gostaria de informar que nós, pró Kamilly e Thiliany juntas com os alunos do 9º ano estaremos precisando da colaboração de todos no sentido de socializar as fotos da Viagem de Canudos. faremos uma exposição no dia da Feira!!

E mais...

Quem tiver artesanato relativo às culturas afro, ameríndia, cigana e sertaneja atual gostaríamos que nos emprestassem!!!

Desde já agradecemos!!!

Beijos!

Pró Kamilly

Mais sobre o livro


Sinopse do livro


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Caros estudantes,

Acessem o link abaixo. Trata-se da versão virtual do livro que deu origem ao filme A walk to remember.

Link: http://xrl.us/Awalktoremember

Prof. Jonatas

A walk to remember


Hello everybody( 7th, 8th and 9th grades),
(Olá galera do 7º, 8º e 9º anos)

Did you like the movie? I loved it. It was very exciting...what did you think the end?Now it's your turn of writing another end to the movie...Let's go!Use your imagination!(Vocês gostaram do filme?Can you write in Portuguese...
Eu gostei muito.Foi muito emocionante...O que acharam do final? Agora é a sua vez de escrever um outro final para o filme. Vamos lá!Usem a imaginação!Podem escrever em português...)

domingo, 19 de outubro de 2008

Para os pais!!!! Leiam e Reflitam!!!!

OS 10 MANDAMENTOS DO PAI DO BOM ESTUDANTE
Existem algumas regrinhas básicas para você que deseja ver seu filho transformado em um bom aluno, que não lhe de problemas maiores (porque alguns, pequenos, sempre teremos!) em relação à escola e aos estudos. Talvez a maioria deles você já sabia, tenha intuito ou pratique, mas não custa nada relembrar, para nossa própria paz de espírito e para o bem dos nossos filhotes;
1) Vê a escola como aliada e não como oponente;

2) Na maioria absoluta das vezes é favorável às decisões que a escola toma e apóia, porque sabe que a elegeu com suma não crítica sem ouvir a escola antes;
3) Não tem pena dos filhos quando têm tarefas, pesquisas ou estudos para fazer, sabe que estudar, assim com trabalhar, só faz bem a crianças e jovens;
4) Supervisiona o trabalho e o estudo do filho, mas não faz as tarefas por ele, apenas orienta e explica o que lhe pergunta ou não entendeu; olha sempre a agenda escolar, para estar a par, diariamente, das comunicações que a escola manda;
5) Sabe diferenciar com clareza situações em que os resultados positivos na escola são frutos de esforço ou quanto os negativos se relacionam à falta de dedicação dos filhos;
6) Incentivar os filhos com palavras e gestos de afeto, estímulos e compreensão, mesmo quando não tiram notas excelentes, pois percebe exatamente quando deram o máximo de si e quando não cumpriram a parte que lhe cabe; assim não exigem mais do que eles podem dar, nem menos do que a capacidade deles permite;
7) Providenciar o necessário (professor-explicador, dá ele próprio orientação, chama um parente para ajudar etc.) para que os filhos superem dificuldades que eventualmente surgem na vida dos estudantes, encarando-as com naturalidade, sem, no entanto, desistir, estigmatizar os filhos ou culpar de imediato os professores e a escola;
8) Não facilitar nem permitir faltas, atrasos ou “enforcamento” de aulas ou dias letivos sem motivo absolutamente justo (casos de doenças, por exemplo);
9) Segue e faz os filhos seguirem o regulamento da escola, nunca estimulando ou desejando regras especiais para o seu filho, que reconhece como igual às demais crianças com direitos e deveres, enfim, jamais dá a entender que pode, de alguma forma, “pressionar” a escola para que mude seus pressupostos e aja de acordo com o que considera do seu interesse pessoal;
10) Não pressiona nem ameaça a escola ou determinado professor quando alguma coisa inesperada ocorre (conceitos insuficientes, sanções etc.) porém averigua a situação real, sempre partindo do pressuposto de que os filhos estão em fase de formação e que uma boa escola é a melhor aliada da família na formação de cidadãos honestos, produtivos e bem sucedidos.

Se você já segue esses mandamentos, parabéns! Provavelmente, seu filho já é um pequeno e precioso cidadão (com “C” maiúsculo...), porque aprendeu pelo seu exemplo que:
- ele é igual aos outros estudantes, seus colegas;

- a escola deve ser respeitada como instituição confiável;
- cada instituição tem regras que devem ser cumpridas por todos;
- os professores são seus maiores apoios na caminhada rumo ao saber e que a escola é uma minissociedade, feita não pra servir a um apenas, as a todos os que a freqüentam, baseada nos princípios da igualdade de direitos e oportunidades, na justiça e na solidariedade.



TEXTO RETIRADO DO LIVRO: Escola sem Conflito: Parceria com os Pais - Tânia
Zagury

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sugestão de frase para a camisa do 8º ano

"Se o Romeu, da estória, tivesse os olhos de um falcão, provavelmente não se apaixonaria por Julieta..." (José Saramago)
Prof. Wilton Oliveira

Debate político-ideológico sobre doutrinas sociais/ Série: 8° ano

Olá galera! No dia 13/10 aconteceu um debate na turma do 8° ano que foi bastante legal"!!! os alunos escolheram três modelos de sociedade e defenderam-no a partir de refernciais teóricos específicos o tema escolhido. Foi um exercício bem interessante!!! A aula de história foi bastante produtiva!! (sem querer puxar o meu saco, rsrsrsrs!) A pró Núbia e o professor Wilton colaboraram com suas presenças e seus materias!! Valeu, professores!!!!

Os temas foram: Anarquismo, socialismo e capitalismo!!!
Comentem garotos e garotas sobre as suas experiências!!!!
Muito axé!!!

Pró Kamilly Dantas

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Modelo da camisa do 8º ano para a Feira Cultural


Pessoal, este é o modelo que vocês escolheram. Visualizem e vejam como ficou.
Abraço,
Prof. Wilton

Visitar site

Alunos do 8º ano

Visitem o site Ecofuturo. É interessante par o nosso trabalho da Feira Cultural.

Sandra

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Nordestes (um pequeno poema, por Wilton Oliveira)

Cearás, Bahias, Pernambucos,
Territórios, vidas, desejos.
Entre eles: a ânsia do sorriso,
a beleza do novo e
a felicidades dos encontros.

O PALCO DOS MINUTOS (por Bruna Maria, estudante do 8° ano)


Era um grupo de teatro que costumava se encontrar para ensaiar todos os finais de semana - sem exceção - as quatorze e trinta da tarde. Até que um dia duas pessoas quiseram entrar no grupo. Todos aceitaram. Disseram todas as regras que tinham que cumprir principalmente a dos encontros nos finais de semana, que era uma das normas mais importantes.
Ao chegar o sábado, os novatos só compareceram ao ensaio às quinze e quarenta e cinco, fora do horário marcado, o que era grave, pois era obrigatório chegar as quatorze e trinta, pontualmente.
Assim, as indesejadas tiveram que sair do grupo. Mas quando chegavam os finais de semana, lá estavam elas no horário marcado. Todo o grupo se sentia incomodado, aborrecido, não queriam aquelas pessoas os atrapalhando, mas por mais que eles reclamavam mais elas continuavam.

Pipas (1941), de Cândido Portinari

Candido Torquato Portinari (1903 - 1962) foi um pintor brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.




O ROBÔ (por Gabriel Cardoso, estudante do 8º ano)

Certa vez, havia um casal simples que morava em uma pequena casa sem o menor conforto, muitas vezes até mesmo passavam dificuldades, mas havia um amor incondicional e exemplar, compartilhavam de uma vida feliz juntos, um puro amor. Desse amor, gerou-se um fruto: um menino que foi recebido com muita alegria e criado com muito afeto e companhia. Por mais que seus pais não pudessem lhe dar conforto, lhe dava o mais importante, amor.
Já por volta de seus quinze anos, esse menino vivia reclamando de sua condição financeira e falta de conforto e certa vez jurou para si mesmo que seria rico e daria o de melhor para sua família. Quando se mantivesse estável iria aproveitar a vida.
E assim se fez. Ele tinha uma habilidade estúpida para o comércio. Era um grande negociador. Montou um pequeno supermercado que logo cresceu e em alguns anos ele já possuía uma grande rede espalhados por todo o país, virou um homem rico e ocupado, vivia freqüentando festas da “alta sociedade” e foi numa dessas festas que ele conheceu a mulher de sua vida, alta, um corpo sadio e de beleza natural, parecia não ser tão fútil quantos as outras mulheres que ele conhecera, ela impunha um ar de inteligência e por ela, ele se apaixonou.
Depois de se conhecerem melhor, namoraram e enfim casaram, tiveram dois filhos, uma menina e um menino.
Parecia que o sonho desse homem estava se realizando. Ele já tinha dinheiro, família, bastava agora aproveitar a vida que ele lutou para conseguir.
Mas havia um problema: ele nunca parou de trabalhar. A cada dia queria ter mais dinheiro, e mais e mais, queria consumir mais e até mesmo dar coisas melhores para os filhos, mas nunca estava presente em casa, nunca mais saiu com a mulher ou com os filhos, não aproveitava mais a vida, não fazia o que queria.
Ele havia se tornado um robô alienado e controlado pela praga do capitalismo, ele não se sentia humano se não consumisse, se não tivesse dinheiro. Agia apenas de acordo com os seus negócios e era só com isso que se importava; era uma marionete.
Até que certo dia ao voltar para casa, encontrou um bilhete em cima da mesa da cozinha, era de sua mulher, que havia ido embora com seus filhos sem dizer o destino. No bilhete, ela dizia que a situação estava insuportável e nem mesmos seus própios filhos estavam agüentando. Essas palavras tocaram no fundo de sua alma e ele rapidamente, como se despertasse de um transe voltou a si, olhou para os lados, começou a chorar e vira que nada tinha conquistado na realidade. Aqueles móveis, eletrodomésticos e aquele mundo de dinheiro é que o haviam conquistado e controlado. Ele começou a se desesperar e a sentir vertigens. Começou a perceber que passara toda a sua vida sem ser ele mesmo, que vivia controlado pelo capital.
Levantou-se, correu até o seu quarto, abriu a porta do guarda-roupa e de lá tirou um revolver, neste momento lembrou-se de sua infância e de seus pais, que nada lhe deram de conforto, lembrou de sua mulher que tanto amava e que o compreendeu por boa parte de sua vida e, por ultimo, lembrou-se dos seus filhos e seus rostos que refletiam inocência.
Ele não iria agüentar viver um resto de vida, que na realidade nem foi vivida por ele mesmo, confiava na morte como um descanso daquele turbilhão que havia subido a sua cabeça, ou quem sabe, com a morte, poderia voltar em outra vida e concertar o erro que cometeu, mas estava muito cansado para pensar nisso, apontou e disparou a arma contra sua própria cabeça, em seguida, ecoou um agudo e estridente som metálico, nada aconteceu, ele disparou novamente e mais uma vez e mais uma vez, os tiros eram seguidos desse mesmo barulho. As balas emitiam um som como o de uma moeda rolando no chão, sem nem sequer conseguiu raciocinar. Jogou-se da janela de seu apartamento e ao cair no chão, um barulho de uma lata amassada soou.
O povo aglomerou-se ao redor daquele homem que não era homem, daquela lata amassada programada pelo capital, daquele ser que nem ao menos era ser, que nem sequer pôde levar o tenebroso e relaxante beijo da morte, jamais poderia partir para eterno descanso.
Ele levantou-se e vagou, vagou e vagou sem chorar, não o podia mais.